HyTime ocupa o mapa de categorização abstrata de maneira bem próxima à ocupação do modelo de referência Dexter, ou seja, sua ênfase acontece em relação à apresentação e à navegação. Porém o nível de abstração presente é mais baixo.

HyTime, apresentando uma arquitetura SGML, complica o processo de autoria, devido à necessidade de distinção entre construções relativas à arquitetura e ao documento e, também, devido à dificuldade de se perceber a semântica de tais construções, a estrutura sendo representada e o quanto HyTime contribui para a mesma. O nível de abstração suportado, sendo razoavelmente baixo, foi utilizado como motivação para a proposta de um conjunto de modelos gráficos para o HyTime [21], que permitem a comunicação separada da arquitetura e do conteúdo do documento ao autor.

HyTime não se preocupa com codificações multimídia de conteúdo, define um conjunto de formas arquiteturais para a especificação de DTDs para hipermídia, cada uma das quais especifica como um tipo de elemento SGML pode ser definido em um DTD, cujas instâncias contêm informação relacionada a certos conceitos HyTime ou grupos de conceitos; essas formas constituem um meta-DTD que governa como um DTD em conformidade com o HyTime pode ser construído.

Autores usando HyTime preocupam-se com o desenvolvimento de estruturas de documentos o mais genéricas e independentes de apresentação, de maneira a se obter a mais variada quantidade de situações para apresentação, navegação e processamento.

HyTime não define qualquer mecanismo para integrar "scripts" de aplicações ou para definir atributos de interação ou apresentação. Tem suporte limitado para associar semântica para "browsing" com a estrutura do hiper-grafo.

HyTime destina-se a ser um formato de troca para aplicações hipermídia, mas não provê padronização para objetos MM.