O modelo Tower pode ser considerado um modelo no nível intermediário abstrato, cuja preocupação central é com a navegação, não só navegação convencional, mas através de qualquer tipo de estrutura existente em modelagens nos diferentes níveis de especificação de dados (sincronismo temporal, por exemplo), Em segundo lugar, em dispor de um formalismo para a especificação de diferentes perspectivas de um hiper-documento, além de permitir navegação entre modelagens de um mesmo hipertexto e entre perspectivas.

Pouco consta na documentação revisada sobre comportamento, exceto pela existência de métodos junto aos tipos de objetos básicos para a manipulação do conteúdo dos nós (de acordo com sua codificação específica), além da possibilidade de especificar o comportamento de hiper-documentos através de "Petri nets", no que se refere à sua navegação. Os demais aspectos específicos da aplicação ficam fora da modelagem.

Quase nada consta sobre consistência e integridade, exceto pelos construtores compostos incluírem informações globais e restrições sobre a coleção de seus elementos. Com relação ao domínio de interesse, nada consta.

O modelo é um dos poucos modelos de dados preocupado, não só com a separação entre a apresentação e a estrutura organizacional, mas também com a possibilidade de existirem diferentes visões (perspectivas) de um mesmo documento ou componente deste. Apesar disto, considera que a perspectiva é um construtor estrutural. Efetivamente cada perspectiva consiste de um nível de especificação em uma torre, cujos outros níveis podem ser virtuais.

Não há distinção entre objetos cujo conteúdo seja gerido pela hipermídia e aqueles cujo conteúdo seja gerido por aplicações específicas, todos são tratados como "caixas pretas", cujos valores e comportamento são tratados externamente.

O que existe de preocupação com apresentação e percepção está diretamente relacionado com navegação.