
Resumo
Esta página relata o estudo de uma das técnicas de iluminação global chamada de radiosidade. Tendo seu primeiro trabalho escrito na Universidade de Cornell, o método tem o objetivo de gerar imagens mais próximas à realidade, baseando-se na teoria de transferência de calor e no tratamento de superfícies difusas, anteriormente nunca tratadas com sucesso.
Dessa forma a radiosidade consegue atingir seus objetivos gerando imagens caracterizadas por sombras suaves e efeitos como o color bleeding, em contra partida, não tratando superfícies especulares e funcionando bem apenas em ambientes fechados gerados pelo homem, como por exemplo, escritórios, fábricas entre outros.
Outra desvantagem desse método é o tempo gasto para geração da imagem final, tendo a maior carga no cálculo dos fatores de forma das superfícies, ressaltando também que esse método não gera a imagem, sendo necessário a renderização da imagem após seus cálculos, no entanto, com um gasto baixo para renderização (menos de um por cento do tempo total gasto) e dessa forma sendo independente de observador, ou seja, se alterada a posição da câmera não é necessário fazer o recalculo do algoritmo. O problema da demora do algoritmo foi atenuado com algoritmos para refinamento progressivo, permitindo visualização e controle antes do algoritmo terminar. Além disso, atualmente, com o avanço tecnológico, é possível fazer grandes melhorias com o uso de placas de aceleração de vídeo para o cálculo de fatores de forma.

