Candidatura à Representação Geral Docente do CONSU  2007 - 2009
                   (Prof. Léo Pini Magalhães)

Iniciei minhas atividades como membro do Conselho Universitário no ano de 1999 
à época como diretor da Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação. 
Em 2003, deixando a diretoria, candidatei-me ao Consu na bancada da 
representação geral tendo sido eleito e então re-eleito em 2005. Nestes anos de 
atuação como representante docente sempre procurei pautar minha conduta de forma 
a colaborar na definição de rumos ética e academicamente corretos para a nossa 
Universidade. Além de representante docente também sou presidente da CPDIUEC 
(desde outubro de 2003) e membro do Conselho de Informática da Unicamp (CONTIC) 
desde setembro de 2006.

Por que candidatar-me novamente à Representação Geral (docentes) do CONSU ?

Inicialmente gostaria de convidá-lo a tomar contato com minha página de 
Representante Docente no CONSU iniciada há quatro anos e na qual procuro manter
informações sobre as Reuniões do CONSU e Comissões em que participo. Constam 
também informações sobre a Reforma da Previdência, Reforma Universitária, sobre 
minha candidatura anterior ao Consu, etc.  minha página Consu

Há dois anos eu comentava sobre algumas iniciativas necessárias ao bom
andamento da Unicamp candidatura 2005-2007; nos parágrafos a seguir retorno
a estas iniciativas comentando o que se passou nestes dois anos.
 
Iniciando pelo tópico Ensino e principiando pela Graduação, a bandeira do 
aumento de vagas praticamente se esgotou em termos do Campus de Campinas, 
permitindo talvez ainda um aumento residual em algumas Unidades, mas vê-se 
claramente que a infra-estrutura do nosso Campus aproxima-se de seu limite 
(sistema viário e estacionamentos, infra-estrutura de alimentação, 
infra-estrutura de atendimento dos alunos, ocupação física, entre outros 
pontos). O que fazer ?

Participei do grupo de trabalho que definiu a proposta para o novo Campus 
de Limeira na expectativa de buscar uma alternativa viável economicamente
e acadêmicamente para o aumento de vagas. No Consu de 12/2005 posicionei-me 
de maneira favorável à criação do Campus de Limeira, com a condicionante do
aumento de recursos alocados à Unicamp.  Adicionalmente, com cinco colegas
(IB, IC, FCM e IFGW) participei da elaboração de uma proposta para a instalação
em Limeira do curso de Informática Biomédica; esta proposta foi finalizada
em dezembro de 2006 e encaminhada  à Pró-Reitoria de Graduação para análise 
pela CCG.

Com relação à pós-graduação mantenho a opinião de que necessitamos dar um
tratamento muito mais agressivo à busca de recursos de apoio à pesquisa e ao
ensino. Isto se aplica a todas as áreas e em especial à área das Humanidades, 
onde as fontes de financiamento são mais escassas. Infelizmente o nosso atual 
nível de comprometimento orçamentário com o quesito pessoal, dificulta enormente 
o necessário investimento interno nesta área. Voltaremos a esta questão ao
final do texto.

Em meu programa há dois anos também realçava os pontos que comento a seguir:

1. "o projeto de certificação das Unidades necessita ter sua continuidade, 
   abordando também o corpo docente e buscando a real autonomia administrativa 
   das Unidades."

   Muito pouco aconteceu nesta direção. O ponto permanece em aberto.

2. "ainda na questão administrativa torna-se premente a rápida definição sobre 
   as regras de progressão na carreira dos servidores técnico-administrativos. 
   Enquanto não forem estabelecidas estas regras as Unidades se ressentirão do 
   contínuo processo de descontentamento e queda de rendimento. Da mesma forma 
   que não seria concebível uma carreira MS sem perspectiva de avanço, não o é 
   também uma carreira técnico-administrativa;"

   A carreira dos servidores teve as regras de progressão definidas. No entanto
   a questão financeira mais uma vez impede a implementação do resultado das 
   avaliaçôes.

   Carreira docente MS 

   Cabe aqui uma observação com relação à carreira docente: venho defendendo
   uma reavalição da extinção do nível MS4; que se inicie uma discussão no
   Consu e após debates nas Unidades se reavalie esta questão. Parece-me que
   a carreira ficou muito curta, com 3 níveis e pelos menos 35 anos de duração.

   Um ponto que o Consu irá reavaliar no próximo dia 27/maio refere-se à uma 
   Deliberação CAD que estendeu  a carreira de pesquisador, antes restrita aos
   Núcleos e Centros, às Unidades de Ensino e Pesquisa. Encaminhei aos diretores 
   de todas Unidades - em julho/2006 - correspondência externando minha 
   preocupação sobre o assunto e não tenho dúvida de que não foi uma ação 
   adequada da CAD esta Deliberação, pois as carreiras MS e Profissional de Apoio
   (carreira dos funcionários) já suprem perfeitamente as necessidades das Unidades
   de Ensino e Pesquisa. 

   Para finalizar, a alteração das regras para promoção/concurso de professor 
   titular, atualmente em pauta no Consu, é assunto de extrema importância. Meu
   posicionamento é o de focar a discussão nos aspectos acadêmicos, com a
   definição de perfis adequados a todos os níveis, definindo parâmetros acadêmicos
   que norteiem os critérios de promoção e tendo como pano de fundo  exigências
   alinhadas com a tradição de qualidade acadêmica das Unidades e Unicamp e que
   acompanhem a evolução das áreas. 

3. outro aspecto importante tem a ver com a vida nos Campi, brevemente citado 
   ao falar do Ensino de Graduação acima. Faz-se urgente priorizar o 
   planejamento urbano em nossos Campi,  iniciando um processo que discipline e
   ordene inúmeros aspectos tais como o trânsito, que já se encontra em estado 
   de quase saturação das ruas, a  construção de ciclovias independentes do 
   leito de veículos e pedestres com o concomitante incentivo ao uso de 
   bicicletas, a adequação do nível de ruído no Campus - o campus necessita ser
   um lugar silencioso de trabalho e reflexão.

   A questão permanece carente de uma discussão mais aprofundada no Consu.

Trago ainda à lembrança de todos a questão previdenciária. Se a mesma 
não está bem resolvida para os atuais docentes, está muito mal resolvida para 
os futuros docentes. Limite na aposentadoria (R$ 3.600,00 ?) e total indefinição
nas regras de complementação (Fundo Previdenciário). Este é outro assunto ao 
qual as Unidades devem dar especial atenção. Infelizmente, devo reconhecer, o 
Consu e a bancada docente não têm obtido sucesso, junto aos órgãos externos, 
nas demandas relativas a esta matéria. O gov. Serra, no presente momento, prepara
o envio de uma proposta sobre o Fundo Previdenciário de SP e isto irá exigir
muito de nossa atenção.

Para finalizar retorno à questão financeira. Com o atual nível de compro-
metimento orçamentário com o item pessoal - considerando-se exclusivamente 
o ICMS, estamos sempre acima de 90 % nos ultimos 5 anos - é muito difícil
ter-se uma política de investimento mesmo de curto prazo, em que pese os
esforços das administrações. Temos de buscar um novo modelo que nos permita 
superar esta situação.

Por considerar que posso atuar positivamente na Unicamp para tratar estas e 
outras questões é que coloco novamente a minha candidatura à Representação 
Geral. Contate-me!

Consulte também minhas atividades de Ensino e Pesquisa.

Grato 

Léo Pini Magalhães (ramal 13776)