Co-localização de sinais eletrofisiológicos e sinais de ressonância magnética anatômica
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Por outro lado, diferentemente dos exames imagiológicos como as tomografias computadorizadas (CT) e ressonância magnética (RM), o EEG tem baixa resolução espacial. E quando se trata do EEG de superfície, deve-se levar em conta a sensibilidade espacial dos seus eletrodos, pois os sinais medidos são afetados pelas variações na distância entre o escalpo e o córtex cerebral e pela posição do paciente. Quanto maior for a distância e maior for o volume da substância
cerebral (escalpo, crânio, meninge e líquido cefalorraquidiano) entre o eletrodo e o córtex cerebral, mais atenuado fica o sinal medido. Isso pode comprometer a qualidade dos sinais registrados. Associado a estes fatores que comprometem a qualidade dos sinais medidos, temos ainda a variabilidade da relação entre os marcadores fiduciais cranianos e os corticais entre os indivíduos.
O Eletroencefalograma (EEG) é um exame indolor e seguro, sem riscos associados. É utilizado para avaliar vários tipos de distúrbios cerebrais e diagnosticar doenças que influenciam as atividades elétricas do cérebro, tais como a doença de Alzheimer, as psicoses e um distúrbio do sono chamado a narcolepsia. Quando um paciente sofre de epilepsias focais, o EEG também denuncia a presença de potenciais elétricos anormais em um número limitado dos eletrodos fixados no escalpo do paciente, enquanto nos casos de epilepsias generalizadas, as ondas anormais aparecem em todos os eletrodos fixados. Em Medicina, tais ondas cerebrais encontradas no contexto de epilepsia que se destacam por sua morfologia diferente da atividade elétrica normal são conhecidas por paroxismos epileptiformes.
A maior vantagem do EEG é a sua resolução temporal. Complexos padrões de atividade neural podem ser gravados em frações de segundos. Portanto, paroxismos epileptiformes de duração limitada, sem correlação com sintomas e/ou sinais de crises epilépticas, observados no período inter-ictal (fora das crises epilépticas) podem corroborar o diagnóstico de epilepsia. Para se realizar um EEG de superfície, coloca-se eletrodos de metal ou outros meios condutores na superfície da cabeça. Visando a uma padronização no procedimento, permitindo reprodutibilidade dos dados e estudos comparativos entre diversos exames, o sistema internacional de posicionamento 10/20 é usualmente utilizado no mapeamento da localização dos eletrodos na cabeça de um paciente a fim de registrar os sinais do eletroencefalograma.

Por outro lado, diferentemente dos exames imagiológicos como as tomografias computadorizadas (CT) e ressonância magnética (RM), o EEG tem baixa resolução espacial. E quando se trata do EEG de superfície, deve-se levar em conta a sensibilidade espacial dos seus eletrodos, pois os sinais medidos são afetados pelas variações na distância entre o escalpo e o córtex cerebral e pela posição do paciente.