IA368F – Tópicos em Engenharia da Computação V
XML
Grupo G3
Rossano Pablo Pinto – 973273 (Relator)
Luciana Meneghel – 973271
Maria Fernanda – 983833
Marcelo Tilli – 973624
Sumário
Objetivo
Definições
Introdução
Agentes da WEB (dados que conhecem o usuário)
Conclusão
Referências
Objetivo
Definir uma aplicação de Educação na categoria agentes inteligentes na WEB utilizando conceitos XML.
Definições
HTML é uma linguagem para construção de documentos que suportam Hypertexto, multimedia e apresentação de documentos simples.
O HTML é baseado em SGML (Standard Generalized Markup Language, ISO 8879) que é um padrão para definir e utilizar formatos de documentos.
XML é um subconjunto SGML especialmente projetado para aplicações WEB, sendo extensível - pode-se criar novos ´TAGS´, suporta definição de estruturas de documentos que podem ser aninhadas em qualquer nível de complexidade, o documento pode conter descrições de sua gramática para utilização por alguma aplicação que necessite de uma validação estrutural.
Introdução
Segundo Connolly[2], o XML facilitará o encontro dos "geradores" de informação e as pessoas que a buscam, e também desempenhará importante papel em aplicações baseadas na WEB, pois o XML permite a representação de "informação" sobre a informação propriamente dita, ou seja, informação adicional que não será vista ou utilizada pelo usuário e sim por agentes inteligentes, ou aplicações diversas. Bosak[1] argumentou que as aplicações que fariam com que o XML fosse aceito, seriam aquelas as quais o HTML não dá suporte. Estas foram divididas em 4 categorias:
A quarta categoria será o alvo da discussão deste documento.
Agentes da WEB (dados que conhecem o usuário)
Bosak[1] argumenta que um futuro domínio para aplicações XML surgirá quando os agentes inteligentes da WEB começarem a requisitar maior estruturação dos dados, necessidade resumida pela frase de Mathew Fuchs -"A informação precisa conhecer a sí mesma, e também me conhecer".
Para definir uma aplicação de educação na categoria 4, definiremos o seguinte cenário:
Baseado no cenário acima, um agente inteligente de busca da WEB não seria capaz de executar uma busca eficiente em documentos escritos em HTML, pois este último não permite definir o conteúdo de um documento segundo o perfil do usuário que poderia acessá-lo, ou mesmo o assunto do documento. A busca provavelmente traria muita informação sem utilidade para o grupo de alunos, muitas delas relacionadas à área de biologia e não da computação, como era esperado. A não extensibilidade do HTML não permite a criação de novos "tags", impossibilitando a especificação de um documento a ponto de especializá-lo à uma determinada área.
O XML superaria as restrições acima citadas e permitiria aos agentes inteligentes maior eficiência na execução de suas tarefas, pois o XML daria subsídios para disponibilizar mais informação sobre cada documento produzido.
Conclusão
As dificuldades da utilização do HTML quanto à aplicaçao proposta no cenário apresentado neste documento são facilmente superadas pelo uso do XML. HTML impõe nomes de tags fixos, e o significado deles. O XML dita apenas a sintaxe de construção de cada tag. O significado e nome dos tags em XML são descritos e adequados segundo cada aplicação, dando ao XML grande flexibilidade. Um determinado agente da WEB poderia utilizar esta característica do XML de poder auto-descrever-se para filtrar documentos irrelevantes.
Referências
[1] Jon Bosak, Sun Microsystems - Last reviwed 1997.03.10 - http://sunsite.unc.edu/pub/sun-info/standards/xml/why/xmlapps.htm
[2] Dan Connolly, W3C Architecture Domain Lead - http://www.w3c.org/pub/WWW/MarkUp/SGML/Activity