IA 368 - Tópicos em Engenharia de Computação V
Tecnologia da Infra-estrutura de Informação em Ambientes Colaborativos de Ensino
Grupo E : Adriana , Christian , Daniela , Marcelo e Ricardo (relator)
Este documento descreve uma aplicação que utiliza a tecnologia XML para o suporte de uma atividade educacional . O material base está disponível nas referências.
2. Discussão das funcionalidades da aplicação:
3. Suporte da tecnologia XML e restrições impostas pelo HTML.
Nome da aplicação: Ferramenta de Consulta a Base de Dados de uma Biblioteca
A aplicação estaria responsável por fornecer dados referentes as publicações pertencentes a uma biblioteca. A funcionalidade de diferentes visões tem como objetivo facilitar a busca por informações, e entra na diponibilização e manipulação dos dados de consulta. Estes dados seriam a localização do material requerido e o estado deste material (emprestado, reservado, número de cópias, data de aquisição, etc). Como vemos não há dados pertencentes a publicação propriamente dita, sendo assim os dados dos quais tratamos podem ser entendidos como uma meta-informação . Esta aplicação é provida de dois mecanismos, um de anotações e outro de customização das atividades e dados de busca.
As buscas podem ser realizadas por autor, títulos, tema, assuntos dentro de um tema. A customização provem de funcionalidades que usufruem da característica de visão fornecida pelo XML.
a. Formato diferenciado de visualização dos resultados de uma busca. Seriam seus subitens:
b. Processo de busca manipulável de acordo com parâmetros do usuário . Este item vêm a atender questões de eficiência e a possibilitar aplicações heurísticas do usuário. Os parâmetros do usuário podem ser um perfil preestabelecido do mesmo ou aspectos de interesse que são fornecidos em tempo da busca.
c. Restruturação das relações entre informações. Vem a atender o processo de busca do usuário, pois permite que visões diferentes para a mesma base de dado sejam fornecidas. Os resultados da busca poderiam ser relacionados com o restante da meta-informação de maneira diferenciada.
Este mecanismo possibilitaria anexar anotações durante o processo de busca a itens de meta-informação, que estariam na forma de documentos XML. Estas anotações serviriam para auxiliar buscas futuras e para construir esquemas pessoais de referência. A idéia de visão entra nesta parte do nosso sistema também, pois poderíamos ter diversas maneiras de obter as anotações, referentes a um autor , título , tema ou assunto. Poderíamos, como relata Bozac [1], trocar a visualização de um documento com ou sem as respectivas anotações, ou mais ainda, estender os tipos de anotações e escolher entre quais tipos de anotação gostaríamos de ver . Tipos de anotação: dúvida, explicação, complementação, significado de palavras, comentários de terceiros, etc.
A visão para esse mecanismo de anotações sobre a meta-informação poderia permitir além do trajeto normal de acesso a anotações a partir de um documento de meta-informação, o acesso a varias meta-informações a partir de uma anotação. E uma mudança de visão se baseia no conceito do caderno de notas, em que uma anotação e baseada em várias referências.
Outra funcionalidade deste mecanismo que prevê diferentes visões, é o uso das anotações para fazer referências reversas entre conteúdos de meta-informação. Em que a partir de uma anotação podemos relacionar um documento com outro que não estaria relacionado no banco de dados.
O conteúdo de uma anotação poderia estar incorporado ao documento, fazendo assim com que a anotação fizesse parte do documento de meta-informação.
O suporte necessário aos itens de formatação diferenciada estariam na tecnologia de TOCs (table of contents) dinâmicos, que podem ser manipuladas pelo XML. O uso dos TOCs no HTML está restrito a uma decisão do servidor em enviar o trecho de TOC que interessaria ao cliente. Outro ponto é a possibilidade de com o XML ser gerada a TOC em tempo de execução e a mesma enviada ao browser. O browser por sua vez, através de uma applet java pode reconstruir esta TOC e mostrá-la ao usuário, que fará a escolha final de visualização. Esta funcionalidade de gerar em tempo de execução, não é suportada pelas estruturas HTML.
O suporte a layouts estaria por conta da integração do XML com recursos de especificação de estilo e semântica, as StyleSheets, como o mecanismo CSS(Cascading Style Sheet) e a linguagem DSSSL(Definition Style Semantic Specification Language). O modelo de estruturas simples do HTML é inadequado ao suporte de técnicas de renderização, as quais podem ser viabilizadas por uma linguagem de marcação extensível. O que temos hoje é a especificação de um subconjunto do DSSSL para uso com aplicações XML[4].
O suporte ao mecanismo de anotações partiria da definição de um Tag para anotação. O XML permite a definição de conjunto de tags e sua gramática a partir do envio das DTDs(document definition table), o que não é possível no HTML. Ao receber esta DTD a aplicação XML toma conhecimento do conjunto e das funcionalidades dos Tags ali descritos.
A funcionalidade de relacionar uma anotação a vários documentos, viria da tecnologia de links multidirecionais do XML, o que não é suportado no HTML.
Os links bidirecionais viriam a suportar as referências reversas entre documentos. Isto se daria através de anotações em um documento que referenciaria outro documento, criando um link que poderia ser transposto em ambos os sentidos. Em contra partida temos no HTML apenas links unidirecionais.
Para a funcionalidade de incorporação da anotação ao texto é necessário o uso do mecanismo de transclusão, em que o documento do link destino aparece como uma parte do documento do link de origem. Este mecanismo não é suportado diretamente pela linguagem HTML.
Como a aplicação trabalha sobre um banco de dados, esta pode se beneficiar da especificação de estruturas complexas permitidas pela linguagem XML , e além disso, fazer uso dos recursos de representação de um banco de dados relacional em XML, ver [5] para este item.
[1] Bosak,Jon "XML, Java, and the future of the Web" Sun Microsystems, 03.10.1997
[2] Tim Bray, Steve DeRose, "Extensible Markup Language(XML):Part2. Linking" W3C Working Draft July-31-1997.
[3] Adam Rifkin & et al "XML: A Way to Automated Web Applications," IEEE Communications Magazine August 1997.
[4]"DSSSL Online Aplication Profile" http://sunsite.unc.edu/pub/sun-info/standars/dssl/dssslo/dsslo.htm.
[5]" XML representation of a relational database" http://www.w3.org/XML/RDB.html
Página atualiza em 27. 03. 98