Definição de uma aplicação utilizando recursos XML

Grupo B3

Componentes:

Antônio Tadeu

Jefferson

Maria Angélica

Maria das Graças

 

 

 

1.Introdução

A utilização da World Wide Web tem crescido de forma exponencial nos últimos anos. A multiplicidade de usuários implica na multiplicidade de necessidades e requer aplicações mais complexas.

A medida que os documentos Web estão se tornando maiores e mais complexos, os meios disponíveis para manipular estes documentos tornam-se insuficientes. Atualmente a maioria dos documentos na Web são transmitidos em HTML (Hypertext MarKup Language), uma linguagem apropriada para hipertexto, multimídia e para documentos pequenos e relativamente simples [1].

A HTML implementa apenas uma pequena parcela da funcionalidade associada ao SGML ( Standard Generalized Markup Language) , um sistema padrão para definir e usar documentos. SGML permite que os documentos sejam descritos em sua própria gramática, especificando o conjunto de tags usados no documento e o relacionamento estrutural que aqueles tags representam.

A simplicidade da HTML torna mais fácil a construção de aplicações, mas em contrapartida impõe várias limitações no tratamento dos dados, no que diz respeito à extensibilidade, estruturação e validação, conforme descrito a seguir [1]:

A especificação SGML provê meios para suprir estas restrições, entretanto a utilização de todas as suas características não tem uma relação custo/ benefício atrativa, devido a sua complexidade, proveniente de muitas características opcionais não necessárias para aplicações Web.

O Consórcio World Wide Web (W3C) criou um grupo de trabalho para desenvolver uma linguagem que pudesse ser extensível, provesse estruturação e validação, mas que ao mesmo tempo reduzisse a complexidade da SGML. Este grupo definiu a XML (eXtensible Markup Language), considerada sucessora tecnológica do HTML [2] . A próxima seção define as aplicações Web que podem explorar as vantagens da XML.

2. Aplicações Web utilizando XML

A XML não é uma linguagem de markup como HTML, é uma meta-linguagem capaz de permitir a definição de linguagens de markup [2]; ela difere da HTML em três aspectos principais [1]:

  1. Provedores de informações podem definir novos tags e nomes de atributos;
  2. Estrutura de documentos podem ser aninhadas em qualquer nível de complexidade;
  3. Qualquer documento XML pode conter uma descrição opcional de sua gramática para uso de aplicações que precisam executar validação estrutural.

Aplicações em XML podem pegar as informações semânticas e gramaticais e montar tecnologias agentes Web ou interligar bancos de dados distintos sem escrever código específico de banco de dados. Utilizando-se os Applets Java tem-se uma arquitetura de aplicação completamente distribuída na qual a página Web age simplesmente como o arranjo pessoal de variáveis de aplicações Java.

As aplicações que não podem ser realizadas devido as limitações da HTML e que se beneficiarão da XML podem se divididas em quatro categorias [1]:

  1. Aplicações que requerem que o cliente Web acesse dois ou mais bancos de dados heterogêneos;
  2. Aplicações que tentam distribuir uma proporção significante da carga do processamento do servidor Web para o cliente Web;
  3. Aplicações que requerem que o cliente Web apresente diferentes visões dos mesmos dados para diferentes usuários;
  4. Aplicações nas quais agentes Web inteligentes tentam adequar informações às necessidades do usuário.

Na seção a seguir será descrito uma aplicação de educação com as características do item 2, que utiliza os recursos XML.

3. Descrição de uma Aplicação que Explora Recursos XML

Aplicação: Pesquisa Bibliográfica

Premissas:

Tipos de pesquisa:

Ferramentas

3.1 Utilização dos Recursos XML

Os recursos disponibilizados pelo XML são elementos importantes neste cenário pois:

O XML disponibiliza esse processamento distribuído através do conceito das Applets Java, que são trazidas da Web juntamente com o documento, permitindo a manipulação e vizualização das estruturas dos documentos.

Outra característica importante do XML para este cenário é o modelo de links definidos para esta linguagem [3] cujas características ampliam a funcionalidade do hipertexto (links semânticos, estendidos, estendidos por grupo, behavior, etc).

 

3.2 Restrições Impostas pelo HTML para esta Aplicação

 

O HTML não consegue ler padrões diferentes devido à existência de um conjunto fixo de tags.

O HTML não pode representar dados com estruturas complexas.

 O HTML não suporta não suporta links semânticos, bidirecionais ou multidirecionais.

4. Conclusão

Este trabalho apresentou um cenário de uma aplicação educacional utilizando recursos XML para distribuição da carga de processamento entre o servidor Web e o cliente Web. Foram salientadas as características do XML que permitem este tipo de implementação e citadas as restrições impostas pelo HTML.

5.Referências

[1] XML, Java, and the future of the Web, Jon Bosak.

[2] Sobre Tipos de Ligações em Modelos de Dados para Hipermídia, Carlos Miguel T. Toledo, Ivan L.M. Ricarte.

[3] XML Linking Language (Xlink), W3d Consórcio, Editores: Eve Maler e Steve DeRose.