Tópico: Extensible Markup Language – - XML

 Grupo A3:

 

1. Introdução

     A crescente utilização de tecnologias relacionadas a WWW na disponibilização de informações na Internet tem tornado evidente algumas limitações existentes em tais tecnologias.

    Algumas aplicações envolvem um grau bastante elevado de complexidade de informações que requerem capacidade de estruturação e acesso, que hoje não estão disponíveis através de dcumentos Web.

    O objetivo principal deste trabalho é a definição e análise de uma aplicação na área de Educação, em que se tenha uma grande utilização e interação com diversos bancos de dados heterogêneos, aqui entendido como base de dados com estruturação e natureza de dados distintas, bem como com armazenamento e gerenciamento de distintas tecnologias.

    Em seguida será analisada a possibilidade de uso do XML comparando com as restrições que HTML imporia.

      

2. Revisão de HTML, SGML e XLM

     SGML é um padrão internacional da ISO (8879-1996) com o propósito de atender a necessidades associadas à descrição de documentos em termos de sua estrutura lógica [1, 2], tornando possível a manipulação de documentos complexos e gerenciamento de repositórios com grande quantidade de informações.

    HTML é uma linguagem marcação de hipertextos para disponibilização e publicação de documentos on-line na WWW, é uma tecnologia baseada em SGML que descreve documentos especificando rótulos (tags) e interrelacionando suas estruturas.

    XML é um subconjunto de SGML que insere recursos para descrição de links entre objetos com características adicionais ao HTML.

    A maioria de documentos da Web são armazenados e transmitidos em HTML, no entanto, ele é um mecanismo muito simples para processar informações estruturalmente complexas (e.g. : links multidirecionais, documentos com diversas visões).

    Neste sentido o SGML é uma solução bastente adequada para contornar estas limitações, porém sua complexidade dificulta a implementação de suas primitivas em um ambiente Web. Procurando contornar essas dificuldades, XML omite as partes mais complexas e menos usadas de SGML, tornando-o mais fácil de escrever aplicações, de ser entendido, e mais adequada para Web [3, 4, 5].

    Dentro dos aspectos que XML incorpora à Web, destacam-se sua capacidade de prover extensibilidade, estruturação e validação [3]. A extensibilidade corresponde a especificação de novos rótulos e atributos por parte do usuário; a estruturação permite a especificação de estruturas necessárias para representar esquemas de base de dados e hierarquia de objetos; a validação suporta checagem da estrutura de dados pela aplicação cliente.

     

3. Definição da Aplicação

     A aplicação em Educação escolhida para este trabalho é um sistema de autoria em que o ambiente dará suporte ao usuário (principalmente o autor, mas podendo ser extensível ao instrutor e aos alunos) na elaboração de documentos hipermídia. Em suas aplicações o cliente poderá utilizar-se de bases de dados heterogêneas.

    Durante a fase de composição do documento, o usuário terá permissão para acesso (consulta) a diversas informações (textos, imagens, vídeos, som, etc) distribuídas em bases distintas, podendo estar armazenadas em diferentes sistemas de banco de dados já existentes.

    A aplicação permite que o usuário construa seu documento através da junção de partes (pedaços), como "colcha de retalhos".

4. Utilização de XML versus Restrições de HTML

     A tecnologia XML é apropriada para a aplicação em que o cliente necessita mediar entre duas ou mais bases de dados heterogêneas, pois ela seria usada como um "protocolo" padrão entre as bases e os clientes. Na figura abaixo pode-se observar, de maneira geral, um esquema desta relação.

     

     

    Como observado na figura acima, a XML serve como interface entre o usuário e as informações nas bases. Nesta arquitetura são contempladas algumas funcionalidades básicas:

 

No caso da utilização de HTML verifica-se que algumas restrições seriam impostas:

  

5. Conclusão

 

6. Referências

[2] Ricarte, I. L. M. – Produção de Documentos para a World-Wide Web. Apostila DCA/FEEC/UNICAMP, 1997.

[3] Bosak, J. – XML, Java, and the future of the Web. Sun Microsystems, Mar. 1997.

[4] Frequently Asked Questions about Extensible Markup Language. http://www.ucc.ie/xml/, Feb. 1998.

[5] Maler, E. & DeRose, S. – XML Linking Language (Xlink). World Wide Web Consortium Working Draft, Mar. 1998.