Universidade Estadual de Campinas

 

Faculdade de Engenharia Elétrica e Computação

 

IA368F - Tópicos em Engenharia da Computação V

 

Prof.Dr. Ivan Luiz Marques Ricarte e
Prof.Dr. Leo Pini Magalhães

 

Aluna: Marcia de Fatima Pimenta – RA 984229

 

Monografia sobre Comércio Eletrônico - Tendências

 

Julho de 1998

 


Sumário

Introdução

Comércio Eletrônico – história

Comércio Eletrônico - tendências

Quando o assunto é segurança

Problemas / Segurança

Problemas – Custos

Problemas - A Tradição dos Varejistas

Facilidades

Compras por catálogos

Estabelecimentos do mundo físico Vs. Estabelecimentos do mundo virtual

Futuro

Conclusão

Referências bibliográficas


Introdução

 

Em seu período inicial, o comércio eletrônico ainda é caraterizado por um ambiente onde a experimentação é dominante. Apesar desse quadro de incertezas, o conceito de comércio eletrônico parece absolutamente real e definitivo.

Julgar com desdém suas possibilidades sempre evoca a imagem de um construtor de carroças no começo do século olhando de soslaio para uma engoca barulhenta e fumacenta chamada de automóvel que passava sacolejando a seu lado. "Isto nunca vai ser utilizado, quem vai trocar um confortável e silencioso coche por esta coisa!", pensava ele. É certo que muitos dos carros não "pegaram", ficaram na história como realizações mal sucedidas de uma boa idéia. Mas aqueles que perceberam o caminho certo modificaram o mundo. Com certeza muitas lojas virtuais e muitas iniciativas ficarão por meio do caminho e terão que fechar suas portas. Mas o acerto de algumas realizações, já nos dias de hoje, demonstra a força e as possibilidades da idéia. Afinal, que idéia é essa? É, basicamente, utilizar a infra-estrutura de serviços da Internet para realizar uma operação de compra e venda.

Comércio Eletrônico é o canal mais moderno e simples de vendas, não envolve pesados recursos de investimentos ou de pessoal e pode ser acessado com um browser através do meio eletrônico mais difundido nos dias de hoje – a INTERNET.

Ele é considerado como um iceberg do qual já não se pode mais escapar. Atualmente as compras pela Internet totalizam aproximadamente 500 milhões de dólares em todo o mundo, e segundo o instituto de pesquisas americano Forrester Research devem beirar os 7 bilhões de dólares até o ano 2000. Uma outra entidade internacional, o International Data Corporation, IDC, prevê que o comércio eletrônico estará movimentando, até o final do século a fantástica cifra de 117 bilhões de dólares.

O Comércio Eletrônico é uma atividade nova demais para todos nós para podermos ter uma idéia precisa de onde se pode chegar, mas não restam dúvidas que a Internet se transformou num magnífico e dinâmico canal de compras.

Os lojistas "cibernéticos" estão investindo na compra de espaços nos shoppings virtuais, pois é a fórmula mais eficiente e econômica de fixar sua imagem em meio aos milhares de alternativas que a Web oferece para, aos poucos, também alavancar nas vendas.

No Brasil, os shoppings eletrônicos ainda são poucos, considerando-se os existentes no mundo lá fora, mas já mostram um certo crescimento no mercado.

Grupos como o Pão de Açúcar Delivery, Itautec e alguns bancos como: Bradesco, Banco Rural, Excel-Econômico dentre outros, que de olho no mercado promissor, também já estão investindo na abertura de centros de compra na Internet.

A facilidade de se fazer compras sem sair de casa e recebê-las em domicílio é a grande aposta das empresas nas vendas online. Através da Internet é possível comprar desde produtos de informática, até games, quadros e o cliente ainda pode escolher entre pagar com cheque, cartão de crédito ou ecash, o dinheiro eletrônico.

A idéia de ser tremendamente perigoso passar os dados do cartão de crédito na rede já não assusta mais o consumidor, porque sistemas de encriptacão e protocolos como certificação digital da identidade de clientes e lojas já estão disponíveis e sendo implantados.

Outro tipo de implementação de Comércio Eletrônico é o voltado para a educação ou seja a EDMC – Educação à Distância Mediada por Computador. Ela tem uma longa história de experimentações, sucessos e fracassos, e surgiu com a necessidade em atender às demandas por ensino e treinamento ágil, que já vinha sendo oferecida através de outras modalidades como exemplo: por correspondência, através do rádio, da televisão , e agora através de uma maneira mais interativa que é a Internet.


Comércio Eletrônico – história

Sociedades de qualquer época sempre lançaram mão de todos os recursos disponíveis para melhorar ou criar novas formas de comercializar bens. Nosso tempo não é diferente e todo o aparato tecnológico surgido neste século, incluindo aí o aparecimento da Internet, criou uma imensidão de novos métodos para resolver os problemas básicos de uma operação de compra que são, simplificando muito o assunto; expor a mercadoria ao comprador, estabelecer um método de pagamento e entregar a mercadoria depois do negócio fechado.

Será que uma nova forma de comércio, a realizada através da rede pega? Afinal, já existem tantos outros canais já consagrados: vendas por televisão e por telefone; super, hiper, mega mercados de todos os tipos possíveis e imagináveis; vendedores (ainda) ambulantes, etc.

Como qualquer outra atividade, o comércio eletrônico só vai se estabelecer se ele trouxer vantagens evidentes se comparado com as formas "tradicionais" ou, se ele preencher uma necessidade ainda não resolvida por estas mesmas formas. Ou seja, a compra e a venda de bens e serviços através de lojas virtuais, construídas com as ferramentas da Internet, só pegarão se oferecerem algo a mais para seus consumidores, algo que seja melhor do que o que já existe ou que tão simplesmente não exista ainda.


Comércio Eletrônico - tendências

O objetivo maior do Comércio Eletrônico é, e sempre foi o de expandir as fronteiras comerciais de países e de organizações, ou em outras palavras, criar condições para que compradores e vendedores comuniquem-se mais facilmente.

A exposição dos produtos para venda é a mais fácil e direta possível. A Internet como o meio de comunicação mais abrangente já construído, favorece a divulgação para, literalmente, todo o planeta. Qualquer negócio, qualquer produto quando colocado na rede torna-se possível (e acessível) a todos os seus milhões de usuários, instantaneamente. Não existe melhor e mais ampla vitrine que a Internet.

Partindo deste princípio, produtores de sistemas de bancos de dados colocam no mercado ferramentas ou soluções completas para criar sites voltados ao comércio eletrônico. Ferramantas poderosas de busca, como o Altavista, tornam a tarefa de achar agulha no palheiro fácil e eficiente, e ferramentas como gerenciadores de bancos de dados, gerenciadores de transações, sistemas de segurança baseados em criptografia, e outras várias, constituem as peças a partir das quais serão construídas estas lojas virtuais - são os chamados CATÁLOGO DE SOLUÇÕES.

Catálogo de Soluções é o produto mais vendido no setor ou seja, é justamente tecnologia para se fazer o comércio eletrônico.

Dezenas de empresas vendem soluções para o comércio eletrônico via Internet.

Dentre elas, destacam-se:

AT&T

Fornecerá o primeiro pacote end-to-end de comércio eletrônico para o mercado corporativo a incluir hospedagem de sites da Web, serviços de transações online seguras, tecnologia click-to-call e consultoria telefônica personalizada para auxiliar as empresas a montarem sites equipados para realizar operações de comércio eletrônico. O AT&T eCommerce Suite também oferece dois modos para a conclusão de transações aos clientes das empresas: comunicando-se por voz com um representante comercial ou efetivando a aquisição através de um serviço seguro de compras pela Web.

 

COMPAQ - com os Produtos:

- Desktop equipado com uma suite de comércio eletrônico da Inex.

Servidores ProLiant que serão oferecidos com pacotes de e-commerce da Microsoft e firewalls da Raptor.

- iTP Certificate Solution, uma coleção de aplicativos desenhados para o gerenciamento de grandes volumes de transações seguras.

 

CyberCash - com o produto:

CashRegister - promete praticidade no gerenciamento de transações comerciais na Rede. O produto permite às empresas receber pagamentos de diversas modalidades, como cartões de crédito (com as tecnologias SSL e SET), e-cash e cheques eletrônicos PayNow. As lojas/empresas recebem um código eletrônico - o Merchant Connection Kit (MCK) – que permite conectar ao CyberCash Payment Service para cada operação.

 

Hypercom - com os produtos:

Pinnacle iCom Transaction System, uma linha de soluções cliente/servidor para pagamentos e transações eletrônicas. A família de aplicativos tem quatro elementos para concretizar as operações comerciais:

 

IBM com os produtos:

Content Hosting Services - software para comércio eletrônico da IBM, baseado no Net.Commerce que estará disponível para servidores da linha RS/6000. Permite criação, desenvolvimento e gerenciamento de sites por médias e grandes empresas que atuam no segmento de vendas online.

Restrição: só poderá ser utilizado pelas empresas que possuem sites hospedados pela IBM.

IBM Netfinity 3000 - software de correio eletrônico, que facilita a troca de informações e estimula o trabalho em equipe, aproveitando assim oportunidades de e-business aumentando sua produtividade, eficiência e lucros.

Com preço acessível e fácil financiamento, o IBM Netfinity 3000 é o servidor para empresas em expansão que desejam fazer grandes negócios.

O IBM Netfinity 3000 inclui grátis um software para e-business, o Lotus Domino, e conta com o suporte e a experiência oferecidos pela IBM.

 

Netscape – com os produtos:

CommerceXpert / PublishingXpert -Solução da empresa para a área de comércio eletrônico e publicidade. Oferece recursos para marketing direto e funções para gerenciamento de anúncios. Permite que as empresas obtenham detalhes, preferências e o perfil dos visitantes do site. As empresas podem usar as informações de banco de dados para atingir audiências específicas. O CommerceXpert e o PublishingXpert serão distribuídos junto com as ferramentas da Netscape.

 

SiteBridge – com o produto:

CustomerNow Software - Ajuda o consumidor a fazer compras pela Internet. O programa permite que um vendedor acompanhe a navegação do cliente e ajude se for necessário. O usuário pode clicar em algum botão de ajuda na página e uma janela se abre para contato com representante da empresa vendedora. O produto deverá incrementar o segmento de serviços de auxílio às transações eletrônicas.

 

MediaLab – com o produto:

Express Commerce: a solução para área de comércio eletrônico. Foi a responsável pelo desenvolvimento das lojas do VisaMall lançado no dia 7 de maio. O Express Commerce tem como meta o desenvolvimento de 5 lojas por semana para atender a demanda do comércio eletrônico. Mais especificamente para atender as lojas do VisaMall, uma vez que a Express Commerce é a única empresa homologada pela Visa para a construção das lojas do shopping. Além da fachada das lojas, banco de dados de produtos, ambientes de compra, etc, a empresa faz também toda a parte de back-end dos estabelecimentos virtuais.

 

Microsoft através do seu produto Site Server.

O Site Server é um pacote de programas onde são oferecidos todos os softwares necessários para construção e manutenção de um shopping virtual.

São eles:

 


Quando o assunto é segurança

O relatório abaixo mostra que: "à medida em que os usuários se tornam mais experientes na Internet, eles têm a tendência de tornarem-se mais conhecedores dos problemas potenciais da rede". Entretanto a pesquisa constatou que os freqüentes usuários da Web, ainda que se preocupem com fraude no Cartão e com as outras barreiras citadas, têm de fato feito compras on-line: aliás segundo a pesquisa esse número já chega a 25%.

Os usuários de PC que já acessaram a WEB vêem dois problemas em relação a fazer comprar via Internet com os Cartões de Crédito:

As outras barreiras mais citadas são:

Preocupações em relação a fraude no cartão. A pesquisa quis saber dos entrevistados se a fraude do Cartão é uma barreira para as compras on line:


Problemas / Segurança

Em relação ao Comércio Eletrônico a opinião da Dialdata é que "a dificuldade das empresas de cartão de crédito aceitarem pagamento pela rede é devido ao fato de que elas estão bancando, até então, sozinhas o investimento na segurança. A saída está nas parcerias entre as instituições financeiras para a diluição desse custo".

Voto de confiança ao comércio eletrônico. Com a divulgação dessa interessante pesquisa, a MasterCard se posiciona e demonstra que acredita no sucesso do comércio on-line, publicando o seguinte statement: "...a atual ausência de segurança no pagamento on-line está impedindo que grandes segmentos da população efetuem suas compras. Entretanto a barreira está sendo superada e comerciantes on-line não deixaram que as preocupações com a segurança no pagamento sejam obstáculo aos seus negócios na Web.

Eles depositaram confiança na habilidade de instituições financeiras e companhias de alta tecnologia de resolver esses problemas e dissipar as preocupações dos consumidores.


Problemas – Custos

Outra possível barreira: além de pagar pela compra, o consumidor paga para comprar.

Uma estratégia para fortalecer o varejo on-line, está na idéia de se formar um pool entre os varejistas - que oferecem seus produtos pela rede - em associação com alguns provedores para liberar o acesso gratuito aos consumidores que vão as compras através da Internet.

No mundo real o consumidor não paga para ficar dando voltas no shopping, entrando e saindo de lojas e escolhendo mercadorias. Na Internet o usuário paga ao provedor de acesso pelo tempo de conexão e para a companhia telefônica pelo uso do aparelho.

Seria tecnicamente possível, por exemplo, grandes magazines, através de acordos com servidores, hospedarem seus sites em hostings que – monitorando automaticamente a conexão - liberem o tempo de acesso ao usuário sempre que ele esteja plugado naquele determinado site. Ainda assim, porém, o consumidor estaria sendo taxado pela companhia telefônica. Para resolver este problema só mesmo se os varejistas on-line funcionassem também como provedores de acesso através de linhas do tipo 0800, nesse caso o acesso deveria ser restrito apenas ao site da própria loja. E isso já se parece mais com compras por CD e acesso através de SAC, do que com compras pela Internet.


Problemas - A tradição dos Varejistas

 

Uma pesquisa anterior realizada também pela Global Concepts Inc. sobre comércio na Internet havia revelado que tanto os fabricantes quanto os consumidores tinham um grande interesse em utilizar a Internet como um canal de compras "diretamente da fábrica". Para os consumidores preocupados apenas com o preço seria vantajoso comprar diretamente do fabricante evitando os intermediários. Porém abriu-se algumas questões: os fabricantes que vendem através da Internet podem ou não rebaixar seus preços? Além disso, os consumidores da Internet estão muito interessados no auxílio ao cliente e na legitimidade do comerciante que se apresenta on-line.

Outro dado mencionado no relatório da pesquisa: os consumidores não vêem os fabricantes que vendem diretamente como provedores de conveniência, mas sim como fornecedores de mercadorias baratas.

Resumindo: os varejistas tem tradição de oferecer bom atendimento ao cliente e se souberem associar isso a conveniência da Internet, as vendas on-line se fortalecerão.


Facilidades

Podemos concluir com isso que de um modo geral os varejistas estão melhor posicionados para oferecer via Internet o que de fato eles já oferecem no mundo real.


Compras por Catálogo

A Internet parece ser o mecanismo perfeito para se automatizar e melhorar as compras por catálogo, mas essa comparação sofre influência de dois fatores importantes:

Apresentação do produto - A Internet é um dos únicos canais onde o consumidor controla a forma como vê o produto. A resolução do monitor do usuário pode interferir negativamente em relação a foto nítida e brilhante que aparece tradicionalmente no catálogo impresso.

Confiança do consumidor - vários grupos pesquisados mencionaram preocupação em relação a autenticidade do comerciante e o fato de que estariam mais inclinados em comprar on line desde que fosse de varejistas conhecidos. Não é por acaso que os varejistas conhecidos em todos os Estados Unidos são os que mais oferecem produtos na Internet.

Segundo o relatos, se mais e mais varejistas começassem a oferecer produtos a " fé dos consumidores em relação as companhias das quais eles estão comprando aumentaria consideravelmente o que poderia ter um efeito significativo em termos de interesse em produtos e venda on line".

Os fabricantes pensam em utilizar a Internet e excluir os varejistas? A maioria da dos entrevistados acham que em compras de alto valor e que podem ser baseadas em especificações técnicas a compra direta do fabricante, eliminando o varejista, pode significar uma substancial economia no preço.

Porém, como já foi dito, não é a redução de preço o que mais interessa ao consumidor que compra on line, mas sim a conveniência.

O serviço ao cliente e a interação direta proporcionada pelos varejistas tradicionais talvez se tornem fatores ainda mais importantes para os consumidores do mundo cibernético.

De um modo geral, os consumidores acham que os varejistas estão muito mais aptos as lidar com problemas de atendimento ao cliente do que os fabricantes.

Atualmente algumas companhias oferecem serviços aos clientes tipo os fornecidos pelos varejistas no entanto as taxas cobradas aumentam o custo, reduzindo – ou até eliminando - a vantagem que o fabricante potencialmente poderia oferecer em relação ao preço.


Estabelecimentos do mundo físico Vs. Estabelecimentos do mundo virtual.

A pesquisa mostrou que o consumidor estaria mais propenso a devolver uma TV defeituosa a uma loja que também exista no mundo real do que despachá-la pelo correio ao fabricante. Os varejistas são mais fáceis de serem encontrados e mais acessíveis, oferecem serviço de atendimento ao clientes antes e depois da compra. A crença de que o fabricante pode preceder do intermediário na entrega do produto ao consumidor - e desta forma baixar o preço - é mais verdadeira nos casos em que a Internet é também o próprio meio de entrega do produto. Por exemplo, na industria do software.


Futuro

Ao que tudo indica os chamados varejistas híbridos - que tenha um estabelecimento no mundo físico e outro na Internet - apresentarão a solução mais satisfatória para os consumidores. Eles serão como alguns dos varejistas favoritos do consumidores americanos, por exemplo: JC Penney e Eddie Bauer. Ou seja: grandes lojas que apresentam extensos serviços de compras por catálogos, estão presentes em estabelecimentos comerciais no mundo físico e valorizam a qualidade do serviço prestado ao cliente.

Nos EUA, o mercado imobiliário é o que mais vem utilizando a Internet, informou o executivo da Roque & Associados. 06.04.1998

Loja virtual do Ponto Frio Bonzão já contabiliza 120.000 acesso por mês. 06.04.1998

Pão de Açúcar Delivery gera um novo hábito nos consumidores. 06.04.1998

Nos Hotéis dos grupos Transamérica e Comandatuba o internauta pode "caminhar" nas dependências dos hotéis e fazer sua reserva on line. 06.04.1998


Conclusão 

É fundamental para a sedimentação do comércio eletrônico pela Internet: a mudança de hábito das pessoas.

Transações bancárias, pagamento de impostos, consultas a bases de dados, etc, irão estimular os clientes a buscarem satisfazer suas necessidades de compras também pela Net.

Como exemplo: as lotéricas estão experimentando uma grande queda de movimento recentemente, e a causa maior é a profusão de concursos 0900 pela TV, em especial pela Copa do Mundo.

Ora, o cliente da loteria é atingido em cheio por propostas provocadoras pela TV, e basta uma ligaçãozinha ( Interface extremamente simples e prática ) e os R$ 3,95 estão debitados.

Simples, pratico e rápido.

Porque não as compras pelo supermercado, farmácias, etc.

É uma questão de tempo, muito pouco tempo...


Referências bibliográficas:

Prates, Maurício & Loyolla, Waldomiro P. D. C. - Educação à Distância Mediada por Computador (EDMC) - Uma Proposta Pedagógica, http://www.puccamp.br/~prates/edmc.html

Numes, Ivônio Barros – Noções de Educação à Distância http://www.intelecto.net/ead/ivonio1.html

Monteiro, Cesar – O cliente sob as luzes dos holofotes - Revista LANTIMES, vol 3 edição 23 – 30 de março, 1998

Gonzales, Max Alberto – A corrida pelo e-Commerce; Shopping virtual Bradesco Net inaugura SET - Revista NETWORK WORLD, vol 3 número 29 – 31 de março, 1998

Bottini, Cristiane – Internet: um novo canal de vendas - Reseller World - IDG, ano 2 – número 2 – 23 de junho, 1997

Mello, Pedro - Não tenha medo de ser um consumidor virtual http://www.2.uol.com.br/exame, 03 pags., 12/02/97

Gomes, M.T.. Seja um Alunauta e Garanta seu MBA, http://www.2.uol.com.br/exame, 02 pags., 04/07/97

Gurovitz, Helio - A Receita da sopa de pedra on-line http://www.2.uol.com.br/exame, 04 pags., 08/10/97

Fiora, Lúcia Helena – As Pegadas do Shopping Virtual http://www.2.uol.com.br/exame, 04 pags., 07/97

Entrevista com Engº Luiz Sérgio Vieira Dutra – Gerente do CorreioNet - Campinas, realizada em 14.04.98.

http://www.intersection.com.br